Alexandre Silveira, de Minas e Energia, diz que decisão sai no máximo até semana que vem
Alexandre Silveira concedeu entrevista a jornalistas em Brasília, após a cerimônia de sanção presidencial da lei do Combustível do Futuro, na Base Aérea, em Brasília.
O evento contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da ex-presidente Dilma Rousseff, atualmente presidente do Banco dos Brics. Dilma também foi ministra das Minas e Energia, no primeiro mandato de Lula.
Silveira disse que está levando as discussões “ao limite” para verificar se será mesmo necessário o horário de verão. “O horário de verão é extremamente transversal. Se for imprescindível, ele será [adotado neste ano], mesmo sabendo que divide opiniões em todo o Brasil”, afirmou.
“Se não for imprescindível, nós vamos esperar o período chuvoso. E, se após o período chuvoso nós tivermos os nossos reservatórios, que são pulmão do setor elétrico, restabelecidos à altura, a gente entra ano que vem com maior tranquilidade”, completou.
O horário de verão é uma das alternativas na mesa do governo, que também já ampliou autorizações para o funcionamento de usinas termelétricas a gás. A seca também já causou o aumento da bandeira da conta de luz.
No mês passado, o presidente Lula transmitiu ao judiciário a mensagem de que adiaria para depois das eleições municipais a implementação do horário de verão.
A posição foi manifestada após pedido da presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, que manifestou a integrantes do governo federal preocupação com a operacionalização das eleições.
Fonte: Jornal Folha de S.Paulo
09 de outubro de 2024