Empresa teria se comprometido com esse investimento em tecnologia, particularmente na de carros híbridos, elétricos e movidos a hidrogênio verde
O presidente-executivo global do grupo Hyundai, Euisun Chung, disse nessa quinta-feira (22) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que a montadora sul-coreana planeja investir mais de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,4 bilhões no câmbio do dia) no Brasil até 2032. A informação foi divulgada pelo Palácio do Planalto, em comunicado à imprensa
Lula e Chung se reuniram nesta manhã na sede do Executivo, em encontro que contou também com as presenças do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.
Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom), a Hyundai teria se comprometido com esse investimento em tecnologia, particularmente na de carros híbridos, elétricos e movidos a hidrogênio verde, “em convergência com o programa de Mobilidade Verde Mover”, diz o texto do governo brasileiro.
A reunião começou com Alckmin apresentando aos executivos da Hyundai os desenvolvimentos recentes das políticas industrial e energética brasileiras, e a prioridade conferida à reindustrialização e à descarbonização.
Já o CEO da montadora relembrou a criação de mais de 6,5 mil empregos diretos e o estoque de investimentos no Brasil da ordem de US$ 2,5 bilhões. Ressaltou que a Hyundai se tornou a terceira maior montadora do mundo em volume, e que o Brasil recebeu a primeira fábrica da empresa no Hemisfério Sul, em Piracicaba, no interior de São Paulo.
O presidente Lula, por sua vez, teria destacado a aprovação da reforma tributária, a melhora do ambiente de investimentos no Brasil e o papel da indústria automobilística para a política de reindustrialização.
“O país estável e com futuro recebe mais investimentos. É mais uma grande empresa crescendo em nosso país”, postou o presidente, depois da reunião, por meio de seu perfil na rede X.
Durante o encontro, segundo a Secom, Lula também teria comentado as perspectivas da transição energética, uma prioridade inclusive para o setor de petróleo e gás no Brasil, reforçando a liderança do país em energias renováveis.
Fonte: Jornal Valor Econômico
22 de fevereiro de 2024