Servimo-nos da presente nota para manifestar o repúdio do SINDEAP/RJ à conduta das empresas BUREAU VERITAS DO BRASIL E INSPECTORATE DO BRASIL, acerca das ameaças e inverdades direcionadas aos empregados pelos representantes das empresas.

 

A Diretoria deste sindicato esclarece que não existe nenhuma negociação em andamento para renovação de Acordo Coletivo de Trabalho com estas empresas.

 

Através de Ofícios enviados por AR, este sindicato já comunicou às empresas da obrigatoriedade em cumprir a Convenção Coletiva de Trabalho, visto que não haveria outro instrumento coletivo vigente.

 

O último Acordo Coletivo registrado vigorou até o dia 28.02.2017, no entanto as empresas não atenderam nossas diversas tentativas de contato para iniciarmos as negociações, inclusive faltando às mediações solicitadas pelo sindicato junto ao Ministério do Trabalho.

 

Somente no mês de agosto, em momento que demitiu mais de 80 funcionários, as empresas simularam iniciar as tratativas para renovação do Acordo Coletivo, apresentando proposta muito aquém da saúde financeira das empresas e que feriam a isonomia entre os colaboradores.

 

A proposta foi conceder um reajuste salarial de 3,5% aos funcionários, todavia constatou-se que muitos funcionários já teriam recebido reajustes espontâneos que oscilaram entre 5,17% a 6,48%.

 

Sendo certo que este Sindicato jamais aceitaria tamanha injustiça e discrepância de tratamento entre os colaboradores, entendemos por melhor rejeitar a proposta das empresas, através de e-mail enviado ao responsável da empresa.

 

Ademais, desprezamos a atitude da  BUREAU VERITAS DO BRASIL de ameaçar os funcionários que denunciaram as irregularidades da empresa para a tomadora de serviços PETROBRÁS , no que diz respeito aos pisos salariais abaixo da Convenção Coletiva, através do Informativo compilado abaixo, especificamente do Contrato do Terminal Cabiúnas – Macaé.

 

comunicado

Informamos que a PETROBRÁS  já fora notificada pelo sindicato acerca das irregularidades praticadas pelas empresas, para que exerça seu dever de fiscalização.

 

 

Solicitamos que os demais colaboradores, que identificarem tais irregularidades na conduta da empresa, procurem este Sindicato, para que possamos apurar e tomar as medidas judiciais cabíveis.

 

 

1) Ofício nº 142/2017

2) AR – Comprovante do correio que a Empresa recebeu o ofício nº 142/2017

3) Solicitação de Mediação no Ministério do Trabalho

4) Convite do Ministério do Trabalho para mediação

5) Termo de Ausência da Empresa a Mediação

6) Denuncia realizada pelo Sindicato junto a Petrobrás