05/03/2020 São Paulo – Assim como o “economês”, existe também o “financês” — ambos idiomas falados no mundo dos negócios e do mercado financeiro. Para o investidor iniciante, expressões como: day trade, volatilidade, blue chips, benchmark, penny stock ou flippers soam estranhas, porém, conhecer seus significados já é meio caminho andado para ter sucesso no mundo dos investimentos ou simplesmente não fazer feio nas conversas entre colegas da empresa.
A linguagem dos traders pode parecer complicada, ainda mais pela americanização das expressões, porém, é bem mais fácil do que aprender grego ou latim. Responda ao Quiz e teste seu nível de conhecimento dos jargões mais usados na Bolsa de Valores.
Agora, confira na lista abaixo o que está na boca dos “lobos” da Bolsa:
Bater – Fechar negócio com a melhor oferta de compra disponível.
Bearish – Ligado à ideia de bear (urso, em inglês). Mercado menos otimista, com tendência de queda.
Bullish – Ligado à ideia de bull (touro, em inglês). Indica um mercado mais otimista, com tendência de alta.
Call – Opção de compra ou operação comprada.
Derreter – Queda forte que o ativo ou o mercado sofre repentinamente.
Desovando – Indica venda expressiva de determinado ativo.
Dormir comprado ou vendido – Refere-se às operações que não são Day Trade, ou seja, que não começam e terminam no mesmo dia. Nessa categoria, podemos incluir operações de curto, médio e longo prazo.
Flipar – Jargão usado para falar da proposta de um investidor que deseja entrar nas ações de um IPO (Initial Public Offering) e vendês-la no mesmo dia da estreia, para obter lucro nesta operação.
Gap – Refere-se a uma região em que o preço de abertura e fechamento “salta”, quando avaliado o gráfico do ativo.
Gatilho – Condição para acionar uma operação de compra ou de venda, ponto identificado no gráfico que indica uma oportunidade de negócio.
Lateralizado – Ativo ou mercado sem tendência definida, ou seja, neutro.
Mico – São papéis de empresa que se encontram em dificuldades financeiras e os valores da ação são inferiores aos de empresas do mesmo setor ou similares.
Pernada – Trajetória completa de alta ou queda de um ativo.
Posicionado – Investidor que se mantém em uma operação.
Quilo – Termo usado para determinar milhares. Ex: 10 Quilos de Petro = 10.000 ações da Petrobras.
Reversão – Quando um ativo deixa de ter uma tendência de alta ou baixa e passa a iniciar um movimento oposto.
Sardinhas – Termo usado para designar pequenos investidores e também os inexperientes.
Stop – Preço-limite máximo de prejuízo em uma operação.
Ticker – É o termo em inglês para o código de negociação de um ativo. O “ticker” das ações da Vale, por exemplo, é VALE3.
Tomando calor – Quando a operação do investidor começa a ir contra a sua expectativa
Tomar – Fechar negócio com a melhor oferta de venda disponível.
Violinar – Quando o mercado vai contra a operação, atinge o stop do investidor e logo em seguida passa a caminhar em direção ao objetivo.
Virar pó – Termo usado principalmente no mercado de opções, que denota quando o ativo perde seu valor de mercado por completo.
Zerar – Quando um investidor decide encerrar alguma posição aberta e deixa de ficar posicionado.
Acha que já acabou? Ainda tem mais…
After market – Período de negociação extra da Bolsa de Valores, em que é possível fazer investimentos mesmo após o encerramento do pregão.
Benchmark – Expressão em inglês que significa ponto de referência. O termo é usado no mercado financeiro para caracterizar um indicador usado como referência de desempenho. Por exemplo: o Ibovespa é considerado uma referência para alguns fundos de investimentos que buscam sempre superar sua performance.
Bid Rate – Expressão inglesa que se refere ao tipo de câmbio pelo qual uma entidade financeira vende uma divisa ou ativo
Blue Chips – Classificação usada para se referir às ações mais negociadas da Bolsa de Valores
Circuit breaker – Mecanismo de segurança utilizado para interromper todas as operações da Bolsa de Valores como proteção contra volatilidade em excesso.
Commodity – Termo usado para caracterizar qualquer bem em estado bruto, produzido em larga escala e negociado continuamente.
Day Trade – Operações de compra e venda de ativos de curtíssimo prazo, isto é, que começam e terminam no mesmo dia.
Hot Money – Operações de aplicações financeiras de curtíssimo prazo que prometem altas margens de ganhos. Podem se deslocar rapidamente entre um mercado para outro.
IPO – Sigla em inglês para Initial Public Offer. Em português significa Oferta Pública Inicial e se refere ao processo que empresas passam para abrir seu capital e lançar suas ações na Bolsa de Valores.
Rating: Avaliação e classificação de ativos financeiros em termos de seu risco. Esta classificação é relevante para as decisões de investimento
Split: Desdobramento de uma ação em duas ou mais ações com a consequente elevação da quantidade em circulação
Spread – Diferença entre preço de compra e de venda de uma ação, título ou outro ativo.
Swap – Operação que consiste na troca de fluxos de caixa futuros. São geralmente praticados swaps de taxas de juros, em troca de uma taxa fixa de juros por uma taxa flutuante (ou vice-versa).
Small caps – Classificação dada a ações de empresas com pequena capitalização. Ou seja, que possuem menor valor de mercado.
Trader – Pessoa que realiza transações na Bolsa de Valores, especialmente quem se dedica 100% a essa atividade.